Aventuras na Alameda II
A Ellie precisa de correr...muito...claro está que não há dia de inverno, outono, primavera ou verão que não lhe atiremos a bolinha.
Durante muito tempo, de Inverno, apenas uma esplanada se mantinha devido ao frio de rachar. Iamos todos bem equipados: gorros, luvas, cachecois e claro o meu lindo de morrer indispensável chapéu à cowboy cor de rosa. A minha cor preferida.
Depois de jantar e antes de atirar a bolinha à Ellie, o nosso ritual não variava. Iamos ao café do Ivan....o chamado D. Ramon. Ivan esse, também conhecido pelo f*****ão da zona, mas isso agora não vem a propósito. O que eu pretendo contar é que esse senhor tem um ódio de estimação pela bêbê.
Apenas e só porque a minha cadela que é um anjo permanecia um pouco inquieta (como é natural) enquanto eu e César bebericavamos a doce cafeína. Por vezes estranhava o meu namorado insistir em tomarmos o café em casa ou então depois do respectivo estiranço. Ora essa...lá por ter que ser ele a segurar na Ellie, correndo o perigo de ela ver um gato, saltar para o nosso colo à procura da bola e ficar histérica quando a Bia (a sua melhor amiga) se juntava a nós com a respectiva dona, Inês...penso que não seria caso de evitarmos lá ir.
O Ivan, esse é que não achava piada nenhuma ter o convívio canídeo no seu café...e lançava-nos uns olhares lacinantes quando a pequena Ellie, sem querer, atirava uma ou outra mesa ao chão...Apesar de nunca termos partido uma chávena com tanta agitação, penso que a gota d'água foi a bêbê ter vomitado mesmo em frente dos pés dele....enquanto nos servia os cafés. Foi então que percebi que não muito benvindos quando o Ivan me agarra da mão uma nota de 50 euros, enquanto eu procurava na carteira os 50 centimos que faltavam para pagar o café sem ter de trocar aquela.
Não gostei e fiz um voto. Jamais voltar ao D. Jamón. Até hoje e até sempre.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial