quarta-feira, maio 25, 2005

Cardeal Ratzinger

O eleito Papa é um homem extremamente contestado pelos sectores mais liberais da Igreja. Como os defensores da teoria da libertação. Foi um homem educado no sentido mais tradicional do que era o Catolicismo e como deveria ser praticado. Hoje em dia é fácil falar-se em evolução e que o Vaticano se deveria adaptar aos tempos modernos. Este não é o entendimento dele, o catolicismo, como ele o entende baseia-se sobretudo no novo Testamento (que tem 2000 anos). E ser católico implica que esses textos sejam sagrados, implica uma sabedoria divina imune ao tempo tendo em conta o dogma da omnisciência divina. Sendo assim, o pensamento dele baseia-se em firmes convicções teológicas sobretudo de Theodore Mommsen, isto é os testamentos devem ser interpretados " in lettere". Isto faz dele um conservador? Ou faz dele um defensor? Na minha opinião é um defensor. Como se pode criticar a Fé baseada em livros divinos? Como se pode ter uma interpretação extensiva de palavras perfeitas? Quem o fizer não é católico, não tem que o seguir.

Eu não sendo católica, acredito que para a comunidade católica será um bom líder espiritual. Ele acredita que vivemos num mundo conspurcado com consumismo, com isolacionismo...um mundo em que Deus desempenha um papel irrelevante. Acredito que o seu pontificado será voltado para o reencontro com Deus.

Perdemos Deus em algum ponto das nossas vidas. O Espírito perdeu a guerra contra o materialismo, a infelicidade está latente em qualquer um de nós.

Para ele a dita felicidade só será realmente encontrada quando encontrarmos DEUS nas nossas vidas.

Os meu agradecimentos ao Professor Gustav Frick por me fazer entender o que está fora do alcance do entendimento comum. Um Bem Haja e espero continuar a aprender com ele.


Obrigada a todos e abraços.

Salomé Vaquero

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