Ao Pedro
A superioridade numérica de quem pensa ter atingido patamares inconsequentes de altivez indica amiúde o desespero contido em pensamentos misteriosos que assumem um carácter interiorizado de preconceitos infundáveis. Será, pois, nossa obrigação contestar tais ameaças sociais, ou por outro lado, rejubilarmos devido ao sucesso que certas ocasiões proporcionadas por estes factores nos reservam?
Somos prisioneiros libertos da estranheza, escondida nas grades metafóricas do dia a dia, sem a necessidade que tantas vezes urge em desopilarmos a consciência e aí sim, sermos considerados livres. Mas por quem?? Pela nossa própria introspecção, ou por críticas mais ou menos acertivas oriundas de sentimentos difusos?
Pensa nisto, Pedro, se queres que eu continue a perceber o teu blog!
publicada por Salomé Vaquero às
3:28 da tarde
1 Comentários:
Viver uma filosofia de redenção será apenas necessário se insistirmos em escapar do Sol e de toda a realidade que daí advém. Porque em quartos, compartimentos ou cavernas iluminados por lâmpadas e sem sobras, isso sim será uma forma de prisão. A hiper-realidade onde tudo pode ser classificado e catalogado torna-se de tal modo absoluta que é natural que nos sintamos libertos.
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